sábado, 25 de julho de 2015

Tempos de viver o sonho

Reflita por um minuto: quantas vezes você já sonhou? Ok. Agora, quantas vezes você já realizou um sonho? Hoje eu me questionei as mesmas coisas. E por incrível que pareça, as respostas foram bem parecidas. Realizar o sonho de estudar em uma boa escola, de entrar na universidade, de ser feliz com a opção de curso, saber que está no lugar certo. Claro, ninguém é perfeito. Às vezes a gente planeja tanto uma coisa, faz de tudo para conseguir alcançá-la, e mesmo assim falhamos. Poxa, não foi dessa vez! A princípio um sentimento de frustração aparece, impotência, talvez. Mas logo em seguida você percebe que aquilo tudo serviu como aprendizado, que te fez crescer ainda mais e que, ao invés de te fazer desistir, só te deu forças pra continuar sonhando, continuar tendo objetivos na vida e, deste modo, vivendo. O segredo é viver cada momento do sonho, desde sua primeira ideia até sua realização.

Hoje não é o começo de um sonho, mas a continuação. A concretização do esforço de anos, do caminho intensamente percorrido até o destino final. Hoje eu abro mão de muitas coisas que me importo tanto e que me fazem sorrir todos os dias quando acordo. Abro mão de ir ver minha mãe, discutir, me arrepender, pedir desculpas e dizer que a amo. Abro mão do convívio com meus amigos, pessoas tão importantes na minha vida, que praticamente são parte da minha família. Abro mão do sonhar acordado, de enxergar o mundo com um olhar puro, divertido, arteiro. Isso tudo representa nossas limitações como seres humanos. Não podemos abraçar o mundo com braços pequenos, é necessário fazer escolhas, as quais são baseadas em promessas de dias cada vez melhores.

Me perguntaram se eu estava com medo. Pois sim, estou. Medo do desconhecido, medo do que estou deixando para trás. Mas sabe do que eu não tenho medo? De ter medo. Se os seus sonhos não te dão medo, significa que eles não são grandes o suficiente. E é isso mesmo, quem disse que seria fácil? Não, não vai ser fácil! Obstáculos surgirão de modo inevitável, a questão é saber lidar com eles da melhor maneira possível e assim, continuar a viver o sonho.

E agora o que fica é a saudade. É a alegria de ter conhecido tantas pessoas, de ter vivido tantos momentos bons, mas estar longe. É poder olhar para trás com olhos vestidos de água e ter orgulho de ter feito parte daquele momento, estado com aquelas pessoas. Afinal, saudade é o amor que fica. Fica. E eu vou. Vou. Mas volto. Com muito mais histórias pra contar! Com uma bagagem de conhecimento gigantesca! E claro, com mais pessoas e momentos para sentir saudades!

Um grande obrigado a todos que acompanharam de perto a realização desse sonho! Agora deixa eu ir que meu avião está partindo...



Au revoir, Brésil!

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